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STF registra ameaças e xingamentos nas vésperas de julgamento de Bolsonaro
2025-03-20
HaiPress
Os ministros Alexandre de Moraes,Flávio Dino e Cristiano Zanin,do STF — Foto: Fotos de Cristiano Mariz/Agência O Globo
Às vésperas do julgamento de recebimento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas acusadas de envolvimento numa trama golpista para impedir a posse do presidente Lula,o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a registrar um aumento no número de ameaças e xingamentos a integrantes da Corte. As ofensas têm sido feitas por cidadãos comuns por meio da central telefônica do tribunal.
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O clima de animosidade chamou a atenção da Ouvidoria do STF — e foi um dos motivos que levaram a Corte a discutir um plano especial de segurança para o julgamento.
A questão também está sendo acompanhada pela equipe de segurança do Supremo,que monitora o ambiente nas redes sociais. A análise da denúncia vai ocorrer entre a próxima terça-feira (25) e quarta-feira (26),ao longo de três sessões extraordinárias convocadas pelo presidente da Primeira Turma do STF,Cristiano Zanin Martins.
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Conforme informou O GLOBO,o Supremo trabalha desde o início desta semana num plano de segurança para os dias do julgamento. A Corte irá reforçar alguns procedimentos e até esta sexta-feira terá um plano detalhado com todas as medidas extras de proteção a serem adotadas.
Segundo relatos obtidos pela equipe da coluna,além de reforçar a segurança interna,o Supremo deve instalar grades ao redor de seus edifícios,além de pedir que o governo do Distrito Federal aumente o número de policiais militares na Praça dos Três Poderes nos dias de julgamento.
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Na próxima segunda-feira (24),uma reunião da Secretaria de Segurança Pública com o governador Ibaneis Rocha (MDB) vai discutir as medidas que serão tomadas.
Segundo um integrante da cúpula do GDF ouvido reservadamente pela equipe da coluna,o fechamento da Esplanada dos Ministérios é uma possibilidade,mas o planejamento ainda não foi definido.
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No início de sua gestão,Ibaneis irritou integrantes do Supremo por ter insistido na nomeação de Anderson Torres,um dos alvos da denúncia a ser analisada neste julgamento,para a Secretaria de Segurança Pública do DF. Quando extremistas depredaram a sede dos três poderes,Torres estava de férias nos Estados Unidos.
Veja quem são os indiciados pela Polícia Federal
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Jair Messias Bolsonaro,ex-presidente da Repúblic — Foto: MAURO PIMENTEL / AFP
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Alexandre Rodrigues Ramagem,policial federal,ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) — Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo
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Angelo Martins Denicoli,ex-diretor no Ministério da Saúde e ex-assessor na Petrobras — Foto: Reprodução
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José Eduardo de Oliveira e Silva,padre — Foto: Reprodução
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Almir Garnier Santos,ex-comandante da Marinha do Brasil — Foto: Reprodução
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Ailton Gonçalves Barros,ex-militar e advogado — Foto: Reprodução
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Alexandre Castilho Bitencourt da Silva — Foto: Reprodução
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Amauri Feres Saad,advogado — Foto: Reprodução
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Anderson Gustavo Torres,ex-ministro da Justiça e Segurança Pública — Foto: Reprodução
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Augusto Heleno Ribeiro Pereira,ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência — Foto: Agência Brasil
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Bernardo Romão Corrêa Netto — Foto: Reprodução
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Carlos Cesar Moretzsohn Rocha,Dono do Instituto Voto Legal (IVL) — Foto: Reprodução
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Cleverson Ney Magalhães,militar — Foto: Reprodução
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Filipe Garcia Martins Pereira,ex-assessor de Bolsonaro — Foto: Reprodução
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Guilherme Marques Almeida,ex-chefe da seção de Operações Psicológicas no Comando de Operações Terrestres — Foto: Divulgação
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Laércio Vergílio — Foto: Reprodução
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Marcelo Costa Câmara,ex-ajudante de ordens de Bolsonaro — Foto: Reprodução
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Fernando Cerimedo,influencer dono do canal La Derecha Diario — Foto: Reprodução
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General Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira — Foto: Divulgação/Exército
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General Mario Fernandes — Foto: Reprodução/Youtube
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Mauro Cesar Barbosa Cid,ex-ajudante de ordens de Bolsonaro — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo
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Nilton Diniz Rodrigues,comandante da 2ª Brigada de Infantaria de Selva — Foto: Reprodução
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Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho,empresário,neto de João Baptista Figueiredo,último presidente da ditadura — Foto: Reprodução
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Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira,ex-ministro da Defesa e ex-comandante do Exército — Foto: Agencia Brasil
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Rafael Martins de Oliveira,tenente-coronel do Exército — Foto: Reprodução
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Tércio Arnaud Tomaz,ex-assessor especial de Bolsonaro — Foto: Reprodução
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Valdemar Costa Neto,presidente do PL (partido de Bolsonaro) — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
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Walter Souza Braga Netto,ex-ministro da Casa Civil e da Defesa — Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo / Arquivo
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Wladimir Matos Soares,policial federal — Foto: Reprodução
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Fabrício Moreira de Bastos,ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social de Bolsonaro e do 52° Batalhão de Infantaria de Selva do Exército,em Marabá (PA) — Foto: Reprodução
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Por decisão de Alexandre de Moraes,Ibaneis chegou a ser afastado do cargo por 66 dias após os atos golpistas de 8 de Janeiro,acusado de ser omisso no enfrentamento do episódio.
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Ele recorreu ao ex-presidente Michel Temer,responsável pela indicação de Moraes ao STF,para tentar negociar uma trégua com o ministro e articular seu retorno ao Buriti. Deu certo.
Ibaneis voltou ao cargo por decisão de Moraes em 15 de março de 2023.
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