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Cientistas descobrem o mais antigo ancestral humano da Europa Ocidental; veja o que se sabe
2025-03-18
HaiPress
Equipe de pesquisa do sítio arqueológico de Atapuerca,na Espanha,descobre o ser humano mais antigo encontrado na Europa Ocidental — Foto: IPHES-CERCA
RESUMO
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Descoberta na Espanha Revela Ancestral Humano Mais Antigo da Europa Ocidental
Cientistas descobriram na Espanha fósseis de um ancestral humano com idade entre 1,1 e 1,4 milhões de anos,o mais antigo da Europa Ocidental. Os restos,encontrados em Atapuerca,apresentam semelhanças com o Homo erectus,mas também diferenças anatômicas. A descoberta,destacada na revista Nature,sugere que humanos habitaram a região muito antes do que se pensava. Estudos adicionais são necessários para entender as rotas migratórias e a permanência desses hominídeos na região.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Um fóssil de parte da face de um ancestral humano,com idade estimada entre 1,foi encontrado no sítio arqueológico de Atapuerca,em Burgos,no norte da Espanha. De acordo com um estudo publicado na revista Nature,e liderado pelo IPHES-CERCA,se trata do mais antigo vestígio desse tipo já identificado na Europa Ocidental. A descoberta reforça a hipótese de que ancestrais humanos habitaram a região muito antes do que se pensava.
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Os ossos incluem parte da bochecha esquerda e o trecho superior da mandíbula. A identificação foi feita em um complexo de grutas nas Montanhas Atapuerca,local que já revelou outros fósseis importantes,incluindo restos de neandertais e Homo sapiens. A arqueóloga Rosa Huguet,coautora do estudo,afirmou que os fósseis apresentam semelhanças com os do Homo erectus,mas também algumas diferenças anatômicas que ainda precisam ser analisadas.
Especialistas que não participaram da pesquisa ressaltam a relevância do achado. "É a primeira vez que encontramos remanescentes tão significativos com mais de um milhão de anos na Europa Ocidental",disse Eric Delson,paleontólogo do Museu de História Natural dos EUA. Já Rick Potts,do Museu Smithsonian,destacou que a descoberta é uma evidência clara de que ancestrais humanos já percorriam o continente nessa época.
No entanto,ainda não se sabe se esses primeiros hominídeos permaneceram na região ou se suas populações foram extintas. O paleoantropólogo Christoph Zollikofer,da Universidade de Zurique,explicou que a identificação precisa do grupo ao qual o fóssil pertence é complexa,pois se baseia em fragmentos ósseos isolados. Novas escavações e estudos genéticos podem ajudar a esclarecer as rotas migratórias dos primeiros habitantes da Europa.
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