Elis Regina: saiba onde assistir à cinebiografia da cantora

2025-03-17     HaiPress

Andréia Horta vive Elis Regina em 'Elis' (2016),cinebiografia da cantora — Foto: Divulgação

RESUMO

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GERADO EM: 13/03/2025 - 12:32

Cinebiografia "Elis" celebra 80 anos de Elis Regina com Andréia Horta

A cinebiografia "Elis",dirigida por Hugo Prata,celebra a vida de Elis Regina,que completaria 80 anos. Com atuação magnética de Andréia Horta,o filme disponível na Netflix,Globoplay e Amazon Prime,retrata a trajetória da cantora desde sua chegada ao Rio aos 19 anos até sua morte. A produção destaca seus embates públicos e privados,embalados por uma rica cena musical e contexto histórico.

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Se estivesse viva,a gaúcha Elis Regina (1945-1982) completaria 80 anos nesta segunda-feira (17). Considerada por muitos como “a maior cantora do Brasil”,Elis morreu em 1982,aos 36 anos. Em 2016,ela ganhou uma cinebiografia,“Elis”,dirigida por Hugo Prata. Quem deu vida à intérprete foi a atriz Andréia Horta,em atuação bastante elogiada por crítica e público.

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Para matar as saudades de Elis e celebrar vida e obra da artista,o longa está disponível em três serviços de streaming: Netflix,Globoplay e Amazon Prime (os dois últimos,somente com assinatura especial,vinculada ao Telecine).

Relembre a trajetória e carreira de Elis Regina

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Elis Regina nasceu em Porto Alegre,no Rio Grande do Sul,em 17 de março de 1945. — Foto: Arquivo Pessoal

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Quando era criança,Elis se vestia de acordo com a vontade da mãe,a costureira Ercy Carvalho Costa,que fazia vestidos de renda para ela,sempre com laços na cabeça. — Foto: Arquivo Pessoal

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Elis Regina assinando contrato com a Rádio Gaúcha do grupo RBS aos 13 anos,em 1958 — Foto: Reprodução / Reddit

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Elis Regina na Rádio Gaúcha,em 1958 — Foto: Reprodução

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Elis Regina,em 1964,no início de sua carreira — Foto: Reprodução

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Festival Internacional do Filme (FIF) - Muito aplaudida pelo público,Elis Regina se apresentou cantando cinco músicas no encerramento do festival em 1965. — Foto: Acervo / Agência O Globo

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Elis na sacada do Hotel Copacabana Palace,em 1965. — Foto: Editora Globo / Agência O Globo

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Casamento civil de Elis Regina e Ronaldo Bôscoli,em 1967. — Foto: Acervo / Agência O Globo

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Casamento religioso de Elis Regina e Ronaldo Bôscoli,em 1967. — Foto: Acervo / Agência O Globo

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Festival da Record de MPB em 1967. Na imagem: Marília Medalha,Jair Rodrigues e Elis Regina. — Foto: Arquivo / TV Globo

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Elis Regina com Ronaldo Bôscoli na casa de 350m² que comprou em 1967 e só morou por cinco anos. — Foto: Acervo / Agência O Globo

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A cantora Elis Regina e o jogador de futebol Pelé gravando o compacto "Tabelinha" com duas músicas,em 1969. — Foto: Acervo / Agência O Globo

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Elis Regina com o filho mais velho,João Marcello Bôscoli,ainda recém nascido. João nasceu em 17 de junho de 1970. — Foto: Acervo / Agência O Globo

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Elis Regina no VI Festival Internacional da Canção em 1971. — Foto: Luis Pinto / Agência O Globo

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Wilson Simonal,Elis Regina e Ivan Lins no Programa Som Livre de Exportação da TV Globo — Foto: Luiz Pinto / Agência O Globo

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Elis Regina e seu filho João Marcelo em 1972. — Foto: Acervo / Agência O Globo

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Elis Regina em sua casa na Joatinga,Barra da Tijuca,em 1973. — Foto: Paulo Moreira / Agência O Globo

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Elis com Jair Rodrigues,seu grande amigo e parceiro musical,em 1973. — Foto: Editora Globo / Agência O Globo

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Elis Regina com o cantor e compositor Tom Jobim,em 1974. — Foto: Jorge Peter / Agência O Globo

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Elis Regina em 1976. — Foto: Acervo / Agência O Globo

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Elis Regina no Festival de Montreux,em 1979. — Foto: Divulgação

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Programa Sexta Super da TV Globo - "Mulher 80" - Zezé Motta,Gal Costa,Elis Regina,Regina Duarte,Marina Lima,em 1979. — Foto: Anibal Philot / Agência O Globo

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Elis Regina e Fernando Faro em 1981. — Foto: Silvio Correia / Agência O Globo

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Elis Regina no Show "Trem Azul" em 1981. — Foto: Antonio Nery / Agência O Globo

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Publicidade Veja fotos da cantora desde a sua infância

No filme,que começa com a mudança de Elis para o Rio de Janeiro,aos 19 anos,para “tentar a vida de cantora”,Andréia dubla a voz da cantora nos números musicais. Quem assina a direção de fotografia é Adrian Teijido,do vencedor do Oscar de melhor filme internacional “Ainda estou aqui” e mais longas,como “O palhaço” (2011) e “Marighella” (2019). Relembre a crítica de “Elis” assinada por Susana Schild e publicada no jornal O GLOBO no dia 23 de novembro de 2016:

‘Muito prazer em conhecê-la’

(Bonequinho aplaude)

Os sonhos mais lindos sonhei... Se um “arrepiômetro” passasse pelo público neste momento,é provável que os ponteiros implodissem. A voz é,e será ao longo de fina seleção,de Elis Regina,mas a personificação da “maior cantora do Brasil”,para muitos,cabe à atriz Andréia Horta,em atuação magnética. Não se trata de um mimetismo detalhista de fora para dentro,mas também no sentido contrário. E essa entrega é o ponto alto de “Elis”,longa de Hugo Prata,diretor com vasta experiência em TV e videoclipes.

Sem arroubos estilísticos,trata-se de uma produção cuidada: o roteiro,parceria do diretor com Luiz Bolognesi e Vera Egito,entrelaça,com sensibilidade,o percurso pessoal/profissional da cantora gaúcha,da sua chegada ao Rio,à sua morte por overdose,aos 36 anos,em 1982. Como pano de fundo,a cena musical da época,reduto amplamente machista,e também seus entreveros com a ditadura militar.

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Fiel ao temperamento explosivo da biografada,o filme privilegia os embates com parceiros da esfera pública e privada,com ótimas atuações: Gustavo Machado mescla as ambiguidades do produtor e primeiro marido Ronaldo Bôscoli; Caco Ciocler acerta o tom como o parceiro e segundo marido César Camargo Mariano,Lúcio Mauro Filho diverte como Miéle,Julio Andrade está impecável como o dzi croquete Lennie Dale,entre outros. Os diálogos podem ser mordazes,bem-humorados,prenunciar o trágico.

A inspirada fotografia de Adrian Teijido registra alternâncias de climas e cenários — dos becos e bares mal iluminados da noite carioca à deslumbrante vista para o mar da casa da cantora,com esticadas por Paris.

Como acontece em cinebiografias,situações podem passar batidas e omissões são questionáveis,como a antológica parceria com Tom Jobim,presente apenas através de tímidos acordes de “Águas de março”. Mesmo assim,“Elis” pode configurar um reencontro emocionante com seus fãs,ou um encontro revelador para quem não a conheceu.

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