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Condenado por racismo contra porteiro, médico francês aprontou mais uma em Copacabana
2025-02-20
IDOPRESS
Gilles David Teboul já foi condenado por racismo — Foto: Reprodução / TV Globo
Condenado por ameaça e ofensas racista contra um porteiro em Copacabana há três anos,o médico francês Gilles David Teboul foi punido,novamente,pela Justiça,por aprontar mais uma confusão no bairro. Dessa vez,ele recebeu a pena de dois meses,a serem cumpridos em regime aberto,por andar com o seu cão da raça Border Collie sem coleira e ameaçar os animais pequenos.
A denúncia foi da advogada Maria Dalva Brito Veras,após os seus três cães,Rodolfo,Café e Tiquito,serem ameaçados pelo Border Collie,na Praça do Lido.
Ela e testemunhas contaram que o médico fica sentado no banco da praça e deixa o seu animal de grande porte à solta no “Parcão dos Cachorros”. O “parcão” é destinado aos cães menores.
Ao ser interpelado pela advogada e outros freqüentadores da praça,o médico respondeu que "podia fazer tudo,pois com a Justiça do Brasil,ele pagava e podia fazer tudo". Além do comentário,xingou as mulheres de "vaca" e "vagabundas".
O 4º Juizado Especial Criminal condenou o médico por transgredir o Código de Contravenções Penais,que prevê a obrigação de se guardar animal perigoso com a devida cautela. A juíza Maria Tereza Donatti observou que Gilles David Teboul é reincidente e tem um comportamento antissocial.
Em 2022,ele foi condenado a cumprir dois anos,um mês e 20 dias de prisão,em regime aberto,por ameaças e ofensas raciais disparadas contra o porteiro do seu prédio,na Rua Ronald de Carvalho. Na época,o porteiro,Reginaldo Silva de Lima,também ganhou uma indenização de R$ 50 mil em outra ação contra o francês.