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Deputado aciona MP contra pastor R.R Soares por fake news sobre Pix ao pedir doação a fiéis na TV
2025-01-20 IDOPRESS
O pastor R.R. Soares difunde fake news sobre o Pix ao pedir doação a fiéis na TV — Foto: Reprodução/Youtube
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 19/01/2025 - 16:15
Deputado denuncia pastor R.R Soares por fake news sobre Pix na TV
Deputado aciona MP contra pastor R.R Soares por fake news sobre Pix na TV. Líder religioso disse que governo taxaria transações,o que era falso. Receita ampliava fiscalização,mas sem tributação. Parlamentar pede investigação e punição por desinformação na televisão pública.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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O deputado estadual de São Paulo Guilherme Cortez (PSOL) acionou o Ministério Público contra o missionário e fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus,o pastor R.R Soares. Segundo a representação,o líder religioso teria disseminado fake news durante o programa Show da Fé,exibido pela Band. Esta informação foi inicialmente divulgada pelo jornal "Folha de S.Paulo" e confirmada,em seguida,pelo GLOBO.
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Na segunda-feira,R.R Soares comentou a medida da Receita Federal que ampliava a fiscalização sobre transações financeiras,incluindo o pix,e disse que autoridades desejam cobrar imposto "de tudo". A regra,que já foi revogada,não incluía tributação.
— Está acontecendo uma campanha contra o Pix. Só porque a pessoa ajuda um parente,um amigo e é de graça,já querem cobrar imposto. Eles cobram imposto de tudo,até que um dia vão cobrar imposto da gente. É uma maldade que querem fazer — disse o pastor enquanto pedia doação para os fiéis.
Neste contexto,o parlamentar de São Paulo pede que o líder seja investigado e punido pela prática de disseminação de desinformação,com o agravante de ter usado a concessão pública de televisão.
Anunciada pela Receita Federal,a nova regra consistia na ampliação da fiscalização: pessoas que movimentassem mais de R$ 5 mil teriam seus dados enviados. Esta conduta já valia antes para bancos tradicionais,mas seria expandida para os digitais,as chamadas fintechs.
Com a repercussão negativa,o governo recuou na quarta-feira e optou pela revogação.