12-20
Monólogo retrata a chegada aos 60 anos a partir de perspectivas femininas
2024-10-21 HaiPress
Helena Varvaki interpreta Maria no solo 'Um lugar onde a vida acontece' — Foto: Divulgação/Daniel Barboza
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 21/10/2024 - 04:32
Monólogo "Vida aos 60": Reflexões e Experiências
A peça "Um lugar onde a vida acontece",estrelada por Helena Varvaki,aborda perspectivas femininas aos 60 anos. Inspirado em experiências pessoais e entrevistas,o monólogo destaca a rapidez da vida e a importância de refletir sobre vivências passadas. A interação com o público é essencial para transmitir a profundidade do espetáculo,que vai além de uma simples apresentação teatral.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
CLIQUE E LEIA AQUI O RESUMO
Na iminência de completar 60 anos,a atriz Helena Varvaki se viu acometida por uma sensação de espanto. Juntamente com a idade,veio a noção de que,“se tudo der certo”,ela já começou a trilhar “o terço final da vida”. Aos poucos,porém,o assombro cedeu lugar ao desejo de relaxar e apreciar os dias. “Sabe aquele momento da festa em que você já tirou os sapatos,está com a roupa amassada e um pouco bêbada? Pensei: ‘Agora,vou aproveitar’”,diz. É este o tom de “Um lugar onde a vida acontece”,monólogo interpretado por ela no Poeirinha,em Botafogo,até 22 de dezembro.
Embora parta de uma experiência pessoal,vale avisar,não se trata de um espetáculo autobiográfico. Maria,a personagem interpretada no solo,traz consigo toda a bagagem de Helena,assim como as histórias das cerca de 20 mulheres entrevistadas por ela durante a elaboração do texto. “Foi uma forma de alargar a minha criação”,diz,sobre o interesse em abarcar a pluralidade feminina. “Estamos nos sentindo muito vivas,com fome de mundo. Usamos as nossas experiências como potência para seguir em frente.”
A diversidade dos relatos só não a impediu de se deparar com uma sensação descrita em uníssono pelas entrevistadas: a de que a vida passa muito rápido. “Se você não presta atenção no tempo,ele se esvai”,diz Helena. Daí a pergunta feita pela peça: “O que fazemos com o que foi vivido?”.
É por isso que a personagem evoca,a todo momento,memórias e experiências do passado,inclusive,da infância,período tão definidor da fase adulta. E fazer com que as pessoas reflitam de modo profundo sobre isso passa pela maneira como Helena e a diretora artística,Miwa Yanagizawa,conceberam o espetáculo. A personagem recebe os espectadores como se fossem convidados para a sua despedida dos 59 anos. “Não queríamos que as pessoas viessem apenas assistir,é importante que participem como colaboradores desse acontecimento”,diz Miwa.
Completar seis décadas de vida,afinal,passa bem longe de algo banal.
Declaração: Este artigo é reproduzido em outras mídias. O objetivo da reimpressão é transmitir mais informações. Isso não significa que este site concorda com suas opiniões e é responsável por sua autenticidade, e não tem nenhuma responsabilidade legal. Todos os recursos deste site são coletados na Internet. O objetivo do compartilhamento é apenas para o aprendizado e a referência de todos. Se houver violação de direitos autorais ou propriedade intelectual, deixe uma mensagem.